De acordo com informações do Ministério da Saúde de Honduras, os casos suspeitos de dengue de janeiro a junho deste ano chegam a 30.009, com 20 óbitos confirmados e outros 25 em análise. Em comparação com anos anteriores, como 2023, quando foram registradas 31 mortes e mais de 27.000 casos, e 2019, considerado o pior ano, com 180 mortes e 113.000 casos, a situação atual é preocupante.
Honduras é o país da América Central com o maior número de mortes por dengue neste ano, seguido por Guatemala e Panamá. Esses dados reforçam a necessidade de intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença.
As autoridades hondurenhas declararam “alerta máximo” e estão implementando ações para eliminar as larvas do mosquito em recipientes com água parada, bem como fumigar residências. A dengue é uma doença endêmica em regiões tropicais e seus sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, náusea, vômito, dor muscular e, em casos graves, hemorragias que podem levar à morte.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou em 2023 que doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue, estão se propagando mais rapidamente devido às mudanças climáticas. Portanto, medidas urgentes e eficazes são necessárias para controlar a disseminação desse vírus e proteger a população hondurenha.