Javier Milei viaja para cúpula do G7 na Itália em companhia apenas de sua irmã, que amplia seu poder na Casa Rosada

O presidente da Argentina, Javier Milei, está causando polêmica mais uma vez ao decidir viajar para a Itália acompanhado apenas de sua irmã, Karina Milei, que é secretária geral da Presidência e vem ampliando seu poder na Casa Rosada. A ministra das Relações Exteriores argentina, Diana Mondino, não fará parte da delegação que participará da cúpula do G7, na região italiana de Apulia.

Essa decisão do presidente argentino de não levar Mondino para o G7 não passou despercebida em Buenos Aires, onde já se percebe a crescente influência de Karina Milei em diversas áreas do governo. Ela é descrita como uma das principais mentes por trás da campanha presidencial de 2023, fazendo parte de um círculo seleto de poder no qual Milei se apoia.

Recentemente, o Diário Oficial publicou que a secretaria comandada por Karina absorveu a Fundação Argentina para a Promoção de Investimentos e Comércio Internacional, antes sob responsabilidade da chancelaria argentina. Isso mostra que a irmã de Milei está assumindo funções que antes eram de Mondino.

Enquanto Karina Milei ganha cada vez mais espaço dentro do governo argentino, o poder de ministros como Mondino parece estar diminuindo. Rumores indicam que Karina tem adotado uma postura de centralização de poder, afastando pessoas nas quais não confia.

O presidente argentino ainda não tem uma agenda confirmada de reuniões bilaterais durante sua estadia na região italiana de Apulia. A ausência de respostas do Brasil para um encontro solicitado pela Casa Rosada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostra que Milei pode encontrar alguma dificuldade em estabelecer contatos diplomáticos durante a cúpula do G7.

Em resumo, a presença de Javier Milei na cúpula do G7, acompanhado apenas de sua irmã e sem a presença da ministra das Relações Exteriores, evidencia a crescente influência de Karina Milei no governo argentino e a mudança de dinâmicas de poder dentro da Casa Rosada. Será interessante observar como esses eventos irão impactar a política e relações internacionais da Argentina.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo