Durante o encontro com os reitores, Lula fez um apelo enfático: “Eu cobro toda semana do Camilo: pelo amor de Deus, nós temos que começar a construir os institutos que nós anunciamos”. O presidente enfatizou a importância de concretizar essas obras e sugeriu que, caso não haja terreno disponível, é preciso comprar um novo ou verificar se há prédios nas cidades que podem ser adaptados para os institutos.
Lula manifestou sua frustração com as justificativas para a lentidão nas obras, classificando-as como “desculpas”. Ele ressaltou que não podemos apenas anunciar projetos e depois de um ano nada ter sido feito. Segundo o presidente, é essencial fazer com que as coisas aconteçam.
Este encontro entre Lula e os reitores acontece em meio a uma greve nas universidades federais, onde professores e servidores reivindicam reajustes salariais, reestruturação da carreira e a revogação de normas aprovadas em governos anteriores. Como forma de atender às demandas da educação, o governo federal anunciou um investimento de R$ 5,5 bilhões na infraestrutura das instituições de ensino e a construção de 10 novos campi universitários.
Diante desse cenário, a pressão de Lula sobre o ministro da Educação reflete a urgência em fortalecer e expandir a rede de institutos federais de educação no país, buscando garantir um ensino de qualidade e melhor estrutura para os estudantes e professores.