Reitores pressionam governo por reajuste salarial e apelam pelo fim da greve em evento com presidente Lula e ministros.

No dia 10 de julho, reitores de universidades de todo o país fizeram uma pressão sobre o governo federal em busca de um reajuste no salário de professores e servidores. Durante um evento no Palácio do Planalto, a reitora da Universidade de Brasília (UnB) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), Márcia Abrahão, destacou a defasagem dos salários e fez um apelo para o fim da greve que tem afetado as universidades.

Os representantes das instituições de ensino pediram um acordo entre o governo e os sindicatos para encerrar a paralisação, que já gera reflexos, como o aumento da evasão escolar e prejuízos no cumprimento do calendário acadêmico. O presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e reitor do Instituto Federal Goiano, Elias Monteiro, reforçou o pedido por um desfecho nas negociações.

Por sua vez, o ministro da Educação, Camilo Santana, rebateu as críticas dos reitores, enfatizando os esforços do governo para a área da educação. Ele mencionou o reajuste de 9% concedido aos servidores no primeiro ano de governo, ressaltando o impacto financeiro dessa medida. Apesar disso, Camilo reconheceu a importância do diálogo e afirmou que a greve representa o limite das negociações.

O ministro também elogiou o trabalho do Ministério da Gestão, sob Esther Dweck, durante as paralisações. A situação permanece delicada, com os reitores buscando uma solução para encerrar a greve e garantir melhores condições salariais para os professores e servidores. Resta aguardar os desdobramentos das negociações entre governo e sindicatos para resolver esse impasse.

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