Os representantes das instituições de ensino pediram um acordo entre o governo e os sindicatos para encerrar a paralisação, que já gera reflexos, como o aumento da evasão escolar e prejuízos no cumprimento do calendário acadêmico. O presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e reitor do Instituto Federal Goiano, Elias Monteiro, reforçou o pedido por um desfecho nas negociações.
Por sua vez, o ministro da Educação, Camilo Santana, rebateu as críticas dos reitores, enfatizando os esforços do governo para a área da educação. Ele mencionou o reajuste de 9% concedido aos servidores no primeiro ano de governo, ressaltando o impacto financeiro dessa medida. Apesar disso, Camilo reconheceu a importância do diálogo e afirmou que a greve representa o limite das negociações.
O ministro também elogiou o trabalho do Ministério da Gestão, sob Esther Dweck, durante as paralisações. A situação permanece delicada, com os reitores buscando uma solução para encerrar a greve e garantir melhores condições salariais para os professores e servidores. Resta aguardar os desdobramentos das negociações entre governo e sindicatos para resolver esse impasse.