Durante uma visita a Israel, Blinken destacou o compromisso do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com a proposta de cessar-fogo apresentada pelo presidente Joe Biden em maio. O secretário de Estado também elogiou a reação do Hamas diante da aprovação de uma resolução pelo Conselho de Segurança da ONU que respalda o plano de trégua.
Apesar disso, o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, saudou a resolução, mas ainda não aceitou a proposta de cessar-fogo. Blinken enfatizou a responsabilidade do grupo islamista em caso de um fracasso na implementação da trégua.
Em sua passagem pela Jordânia, o chefe da diplomacia americana anunciou um novo auxílio de Washington no valor de 404 milhões de dólares para os palestinos, visando amenizar a crise humanitária na região. Enquanto Israel impôs um cerco rigoroso a Gaza desde outubro, a entrada de ajuda humanitária é crucial para a população local.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou sua indignação com a situação em Gaza durante uma conferência, evidenciando a gravidade dos acontecimentos. Países como Espanha e Indonésia também se mobilizaram para prestar assistência aos palestinos afetados pelo conflito.
A guerra entre Israel e Gaza já resultou em um alto número de vítimas, tanto entre os civis quanto nas forças armadas envolvidas. O impasse persiste, com o Hamas exigindo um cessar-fogo permanente e a retirada completa das forças israelenses de Gaza.
Diante desse cenário de tensão e violência, a comunidade internacional continua se mobilizando para buscar soluções e proporcionar ajuda humanitária à população afetada pelo conflito. O desfecho desse impasse ainda é incerto, mas os esforços diplomáticos em curso buscam encontrar uma saída para a crise em Gaza.