Durante a cerimônia de assinatura, o presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, destacou dados alarmantes sobre a violência contra mulheres e crianças na Ilha do Marajó. Entre os números, foi mencionado um aumento nos registros de estupros e a existência de 43,5 mil casos de violência doméstica na região. Diante desse cenário, a cooperação entre os órgãos é fundamental para adotar e aprimorar políticas que rejeitem todas as formas de violência e protejam os direitos constitucionalmente previstos para esses grupos vulneráveis.
O governador do Pará, Helder Barbalho, reafirmou o compromisso do governo local com a proteção de mulheres e meninas, anunciando a implementação de medidas para expandir a rede de proteção e combate aos crimes sexuais, tráfico de seres humanos e exploração infantil. Barbalho também ressaltou a questão da vulnerabilidade das crianças na região, principalmente quando os pais precisam deixá-las sob os cuidados de terceiros em busca de emprego e renda.
Esse acordo de cooperação representa um passo importante na luta contra a violência de gênero e a proteção de crianças na Ilha do Marajó. A integração entre os poderes públicos é essencial para garantir o acesso da população a uma justiça mais rápida e eficiente, além de fortalecer as políticas de prevenção e combate a esses tipos de violência. É fundamental que sejam adotadas medidas concretas para proteger as vítimas e promover um ambiente mais seguro e justo para todos.