Embarcação com 260 migrantes naufraga na costa do Iêmen e deixa pelo menos 49 mortos, incluindo mulheres e crianças

Nesta terça-feira (11), uma tragédia abalou a comunidade internacional quando um barco naufragou na costa do Iêmen, deixando pelo menos 49 mortos, incluindo 31 mulheres e seis crianças. Segundo informações da Organização Internacional para as Migrações (OIM), ao menos 140 pessoas continuam desaparecidas após esse trágico incidente.

O barco transportava 260 migrantes e partiu de Bosaso, na Somália, com 115 migrantes somalis e 145 etíopes a bordo, sendo 90 mulheres. A OIM está prestando assistência imediata aos sobreviventes, mas não revelou as nacionalidades dos migrantes envolvidos nessa fatalidade.

Essa não é a primeira vez que uma tragédia como essa ocorre nessa região. Todos os anos, dezenas de milhares de migrantes provenientes do Chifre da África arriscam suas vidas em viagens pelo Mar Vermelho na tentativa de chegar aos países do Golfo, em busca de melhores condições de vida.

Infelizmente, em 2023, a OIM registrou pelo menos 698 mortes nessa rota migratória. Os sobreviventes que conseguem chegar ao Iêmen enfrentam mais desafios, já que o país é cenário de uma guerra civil há uma década e é considerado o mais pobre da península arábica.

O objetivo dos migrantes é chegar a países ricos, como Arábia Saudita ou Emirados Árabes Unidos, em busca de oportunidades de trabalho. No entanto, muitos deles enfrentam dificuldades ao longo do caminho, com relatos de violência e abusos por parte das autoridades locais.

A comunidade internacional precisa se unir para enfrentar essa crise humanitária e garantir a segurança e o bem-estar dos migrantes que buscam uma vida melhor. Casos como esse nos lembram da necessidade urgente de soluções para proteger aqueles que fogem de conflitos, desastres naturais e pobreza em busca de um futuro mais promissor.

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