Como consequência desse cenário, a taxa acumulada em 12 meses também apresentou uma aceleração. Após sete meses seguidos de arrefecimento, passou de 3,69% em abril para 3,93% em maio, retornando ao patamar registrado em março deste ano. Vale ressaltar que a meta de inflação estabelecida pelo Banco Central para 2024 é de 3,0%, com uma margem de tolerância que vai até 4,50%.
O IBGE também destacou o índice de difusão do IPCA, que indica a porcentagem de itens com aumento de preços. Em maio, esse índice se manteve em 57%, o mesmo valor registrado no mês anterior. No entanto, houve variações na difusão de itens alimentícios e não alimentícios. Enquanto a difusão de itens alimentícios subiu de 53% em abril para 60% em maio, a difusão de itens não alimentícios teve uma leve queda, passando de 60% para 56% no mesmo período.
Esses dados refletem um cenário de aceleração da inflação no país, o que pode impactar o poder de compra da população e influenciar as políticas monetárias a serem adotadas. É importante acompanhar de perto esses indicadores e aguardar por novas informações que possam orientar as decisões econômicas e financeiras no Brasil.