Em uma entrevista ao programa DR com Demori, que é transmitido pela TV Brasil, Freixo ressaltou a gravidade do “bueiro” exposto pela morte de Marielle, apontando para questões mais amplas sobre a segurança pública no Rio de Janeiro. Ele enfatizou que o caso revelou problemas profundos que vão além da simples identificação do mandante do crime.
Durante a conversa, Freixo também abordou a atuação das milícias no Rio de Janeiro, comparando-as à máfia italiana e destacando a relação desses grupos com o poder político. Segundo ele, as milícias possuem uma origem ligada ao poder e utilizam a polícia para benefício de uma elite corrupta. Freixo já presidiu a CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e apresentou o relatório da comissão em diversos países, buscando apoio para a implementação das medidas necessárias.
O programa DR com Demori, que busca proporcionar conversas mais íntimas e diretas com personalidades, já contou com a participação de figuras como o ministro do STF, Gilmar Mendes, a deputada federal Erika Hilton, a cantora Zélia Duncan e o fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters. As discussões promovidas pelo programa contribuem para ampliar o debate sobre questões importantes como a segurança pública e o combate às milícias.
Nesse sentido, a análise de Freixo durante a entrevista evidencia a necessidade contínua de investigação e combate às estruturas de poder que permeiam casos como o assassinato de Marielle Franco, ressaltando a importância de aprofundar a compreensão sobre esses temas para promover uma sociedade mais justa e democrática.