Andriy Yermak, chefe da administração presidencial ucraniana, declarou à imprensa europeia que estão desenvolvendo um plano conjunto apoiado por diversos países responsáveis. Existe a possibilidade de convidar um representante da Rússia para apresentar conjuntamente esse plano durante a cúpula.
No entanto, a Rússia adiantou não ter interesse em participar da reunião, para a qual não foi convidada pela Suíça, país anfitrião. Yermak ressaltou que experiências anteriores de negociações com a participação de Moscou mostraram a necessidade de uma ampla plataforma de apoio fundamentada no direito internacional para acabar com a guerra.
A cúpula, concebida como um primeiro passo para alcançar a paz na Ucrânia, reunirá dezenas de líderes mundiais neste sábado e domingo. No entanto, a Rússia e a China não estarão presentes, assim como Brasil e África do Sul.
Yermak destacou a importância da participação da China no processo, ressaltando que a conferência visa inspirar um futuro processo de paz, embora o resultado do encontro permaneça incerto.
Durante o evento na Suíça, líderes do G7, como o presidente francês Emmanuel Macron, a vice-presidente americana Kamala Harris e o chanceler alemão Olaf Scholz, buscarão um acordo sobre o uso dos rendimentos de juros dos ativos russos congelados para apoiar a Ucrânia em sua luta contra a Rússia.
A cúpula na Suíça coincidirá com a reunião do G7 no sul da Itália, onde o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, também estará presente. A intenção é criar um plano comum para encontrar o caminho para a paz na Ucrânia, em um esforço conjunto para encerrar o conflito no país.