Para a edição de 2024, a expectativa da professora Jussara Lemos, diretora-geral do Núcleo de Ecologia Aquática e Pesca da Amazônia (Neap) da Universidade Federal do Pará e coordenadora da O2, é de que o número de participantes ultrapasse a marca de 50 mil, superando assim os números das edições anteriores. Nos anos anteriores, o evento contou com um número crescente de inscritos, alcançando mais de 45 mil pessoas em 2023, um aumento significativo em relação aos pouco mais de 3.300 participantes da primeira edição em 2021.
A proposta da Olimpíada Brasileira do Oceano é ampliar o conhecimento e a conscientização dos participantes sobre a importância dos oceanos em nossas vidas, até mesmo daqueles que não convivem diretamente com o ambiente marinho. Estudantes de todas as idades, bem como adultos interessados, podem se inscrever nas diferentes modalidades propostas pelo evento, que incluem provas de conhecimento, projetos socioambientais e produções artísticas, tecnológicas e culturais.
Neste ano, a realização da O2 conta com a parceria de instituições renomadas, como a Universidade Federal do Pará, o Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e a Unesco. Além disso, a competição conta com o apoio do CNPq e da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, dentre outros parceiros importantes.
A temática central da edição de 2024 da Olimpíada Brasileira do Oceano gira em torno de quatro temas transversais: Mulheres na Ciência, Mudança Climática, Biomas do Brasil e Esportes, oceano e bem-estar humano. Esses temas buscam promover a equidade de gênero, discutir a influência dos oceanos no clima, abordar a diversidade da flora e fauna marinha e destacar a importância da conservação dos ecossistemas oceânicos para o bem-estar humano.
Ao término da competição, os participantes receberão um certificado digital e os estudantes de escolas públicas concorrerão a bolsas de iniciação científica júnior para desenvolver trabalhos sobre cultura oceânica em suas instituições. Essas bolsas serão implementadas a partir de 2025 e terão como critério a promoção da diversidade e inclusão, com preferência para estudantes femininas e pertencentes a grupos minoritários.
A importância da conscientização sobre a preservação dos oceanos, principalmente diante dos desafios das mudanças climáticas, é destacada pela organização da O2. Através dessa olimpíada, a ciência e a cultura oceânica são disseminadas de forma educativa e engajadora, promovendo a reflexão e a ação em prol da sustentabilidade ambiental e da preservação dos recursos marinhos.
A edição deste ano promete ser um marco na promoção da conscientização ecológica e na valorização dos oceanos como elementos essenciais para a vida no planeta, inspirando novas gerações a se envolverem na conservação desse ambiente tão vital para a humanidade.
