Segundo informações preliminares, o jovem, que sofria de problemas cardíacos, estava participando de uma aula de educação física quando se sentiu mal e desmaiou na quadra da escola. Familiares alegam que Gabriel não deveria participar de atividades físicas devido à sua condição de cardiopata e afirmam que a escola estava ciente da situação de saúde do estudante.
A morte prematura do adolescente gerou comoção entre moradores da região, colegas de classe e familiares, que se reuniram em um protesto em frente à escola nesta quarta-feira (12). A tragédia levantou questões sobre a segurança e assistência prestada aos alunos por parte da instituição de ensino.
Diante dos questionamentos e acusações de negligência no socorro, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco emitiu uma nota lamentando o ocorrido e esclarecendo as medidas tomadas pela escola no caso de Gabriel. Conforme a pasta, o Samu foi acionado imediatamente e o estudante foi encaminhado para uma unidade de atendimento, porém, infelizmente, ele não resistiu.
A SEE ressaltou que a escola havia recebido um exame de ecocardiografia do aluno no ato da matrícula, que não indicava contraindicações para atividades físicas. No entanto, por solicitação da família, a gestão da escola havia determinado que Gabriel não participasse das aulas de educação física. A pasta reiterou que não houve negligência no atendimento ao estudante e se colocou à disposição das autoridades para esclarecimentos adicionais.
A morte trágica do jovem Gabriel Antônio Félix dos Santos coloca em pauta a importância da atenção às condições de saúde dos alunos e a responsabilidade das escolas em garantir um ambiente seguro e adequado para o desenvolvimento dos estudantes. A comunidade escolar, bem como a sociedade em geral, esperam por respostas claras e soluções para evitar que situações semelhantes se repitam.