Arquiteto japonês Fumihiko Maki, responsável por torre do World Trade Center, morre aos 95 anos

O renomado arquiteto japonês Fumihiko Maki faleceu aos 95 anos na semana passada, deixando um legado marcante na arquitetura mundial. Vencedor do prêmio Pritzker em 1993, Maki foi responsável pelo projeto de uma das torres do novo World Trade Center de Nova York, mostrando a sua influência e relevância no cenário arquitetônico internacional.

Maki foi um dos pioneiros do movimento ‘metabolismo’ no Japão, surgido na década de 1960, que concebia os edifícios como organismos vivos, integrando-se de forma harmoniosa ao ambiente urbano. Essa abordagem inovadora permitia que as estruturas fossem substituídas e moduladas como células, refletindo a sua visão arrojada e futurista.

Nascido em Tóquio em 1928, Fumihiko Maki foi discípulo do renomado arquiteto Kenzo Tange e foi fortemente influenciado por Le Corbusier. Sua formação foi complementada nos Estados Unidos, onde iniciou sua carreira profissional na década de 1950 como arquiteto e professor, antes de retornar ao Japão e fundar o estúdio de arquitetura Maki and Associates em 1965.

Uma das suas grandes obras foi a torre de escritórios do complexo do novo World Trade Center em Nova York, reconstruído após os atentados de 11 de setembro de 2001. Com um estilo único e inovador, Maki deixou a sua marca no cenário arquitetônico global, sendo reconhecido por sua abordagem visionária e pela integração da arquitetura com o meio ambiente.

A morte de Fumihiko Maki representa uma perda significativa para a comunidade arquitetônica, mas seu legado continuará a inspirar futuras gerações de arquitetos ao redor do mundo.

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