Maki foi um dos pioneiros do movimento ‘metabolismo’ no Japão, surgido na década de 1960, que concebia os edifícios como organismos vivos, integrando-se de forma harmoniosa ao ambiente urbano. Essa abordagem inovadora permitia que as estruturas fossem substituídas e moduladas como células, refletindo a sua visão arrojada e futurista.
Nascido em Tóquio em 1928, Fumihiko Maki foi discípulo do renomado arquiteto Kenzo Tange e foi fortemente influenciado por Le Corbusier. Sua formação foi complementada nos Estados Unidos, onde iniciou sua carreira profissional na década de 1950 como arquiteto e professor, antes de retornar ao Japão e fundar o estúdio de arquitetura Maki and Associates em 1965.
Uma das suas grandes obras foi a torre de escritórios do complexo do novo World Trade Center em Nova York, reconstruído após os atentados de 11 de setembro de 2001. Com um estilo único e inovador, Maki deixou a sua marca no cenário arquitetônico global, sendo reconhecido por sua abordagem visionária e pela integração da arquitetura com o meio ambiente.
A morte de Fumihiko Maki representa uma perda significativa para a comunidade arquitetônica, mas seu legado continuará a inspirar futuras gerações de arquitetos ao redor do mundo.