Entre esses eixos estão temas como emergências climáticas, com ênfase em inundações e desertificação, a agenda governamental, legislações vigentes, esforços de mitigação climática e adaptação, financiamento para combate às mudanças climáticas, medidas setoriais e a importância do setor privado, transparência, governança, posicionamento internacional em eventos como o G20 e COP30, e a relevância da agricultura e pecuária na mitigação dos impactos climáticos.
Um dos desafios a serem enfrentados é a redução do desmatamento, especialmente na região amazônica, e o apoio aos centros urbanos diante de crises hídricas e elevação do nível dos mares. O setor do agronegócio também é considerado essencial nesse contexto, sendo destacado como um parceiro fundamental no combate às mudanças climáticas.
Além de realizar audiências públicas, a CMMC planeja fazer diligências em diferentes regiões do Brasil para entender os impactos específicos de cada bioma. Regiões como a Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Pampa serão visitadas para analisar questões como desmatamento, queimadas, agronegócio, bioeconomia e desertificação.
O senador Alessandro Vieira, relator da CMMC, ressaltou a importância do papel da comissão diante do aumento de fenômenos climáticos extremos no Brasil e no mundo. Ele destacou que as mudanças no uso da terra são responsáveis por grande parte das emissões de carbono no Brasil, com a agropecuária sendo responsável por 75% dessas emissões.
O plano da CMMC também prevê a participação em eventos internacionais importantes na agenda climática de 2024, como a Semana do Clima em Nova Iorque, a Conferência sobre Biodiversidade (COP 16) em Cali, e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 29) em Baku. A proposta é que a comissão esteja presente nessas discussões para contribuir com políticas e ações efetivas no combate às mudanças climáticas.