O presidente da Associação Brasileira de Academias, Ailton Mendes, manifestou sua preocupação com a liberação de acesso dos personal trainers, argumentando que isso poderia aumentar os riscos para os estabelecimentos. Por outro lado, o professor de educação física Marcello Barbosa defendeu a medida, alegando que as cobranças feitas pelas academias são abusivas e o acesso dos profissionais seria um direito legítimo.
O senador Romário, do PL-RJ, está trabalhando para encontrar um ponto de acordo que possibilite a apresentação do relatório sobre o projeto ao senador Jorge Kajuru, do PSB-GO. Ambos os parlamentares têm se mostrado interessados em resolver as divergências apresentadas durante a discussão na CEsp.
A questão levantada pela proposta do PL 4.717/2020 envolve não apenas a liberdade de atuação dos personal trainers, mas também a relação entre os profissionais e as instituições de ensino. A busca por um consenso que atenda aos interesses de todas as partes tem sido o foco das negociações, visando garantir que os alunos tenham o acompanhamento adequado durante suas atividades físicas nas academias.
Como jornalista, é importante ressaltar a importância desse debate para a comunidade esportiva e a necessidade de se chegar a um acordo que beneficie tanto os profissionais quanto os estabelecimentos envolvidos. A busca por uma solução equilibrada e justa é fundamental para o avanço do setor e a garantia do direito dos alunos de terem um acompanhamento qualificado em suas práticas esportivas.