Guimarães enfatizou a necessidade urgente de o Congresso Nacional iniciar uma discussão séria sobre o assunto, ressaltando que o país enfrenta uma dívida interna colossal de R$ 7 trilhões. Ele questionou a viabilidade de quitar essa dívida e destacou a importância de reestruturá-la adequadamente, abordando a necessidade de prolongar o prazo de vencimento e inspirar confiança no mercado.
Além disso, o senador criticou veementemente o governo federal, apontando que a estratégia do Executivo de aumentar a arrecadação através da criação de novos impostos sem diminuir os gastos é insustentável. Guimarães também ponderou sobre os impactos negativos da nova tabela do Imposto de Renda, que beneficiou apenas uma parcela da população, resultando em um aumento da carga tributária para a maioria dos cidadãos.
Outro ponto abordado pelo senador foi a aprovação da taxação de produtos importados de até US$ 50, apelidada por ele de “imposto das blusinhas”, em referência ao senador Jaques Wagner (PT-BA), que propôs essa medida. Ele lamentou a falta de equidade na tributação e criticou a MP 1.227/2024, que visa aumentar a arrecadação federal através da restrição de benefícios fiscais para empresas privadas, destacando a impugnação de parte do texto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Diante desse cenário desafiador, Oriovisto Guimarães conclamou seus colegas parlamentares a uma reflexão urgente sobre a necessidade de medidas efetivas para lidar com a dívida interna e promover um equilíbrio sustentável nas finanças do país.