Abdallah, também conhecido como Abu Taleb, era considerado um alto membro do Hezbollah e foi morto durante um ataque israelense a um centro de comando e controle do movimento. Além dele, outros três integrantes foram mortos no ataque. O Exército israelense afirmou que Abdallah era um dos principais comandantes do Hezbollah no sul do Líbano.
Em retaliação, o Hezbollah afirmou ter lançado ataques contra bases militares, incluindo o Monte Meron, onde está situada uma estação de radar militar. Além disso, uma fábrica de armas pertencente à Plasan, fabricante de veículos blindados usados pelas forças de defesa de Israel, também foi atingida pelos foguetes do Hezbollah.
Apesar dos ataques, não houve relatos imediatos de vítimas, de acordo com as autoridades israelenses. Vários foguetes foram interceptados, mas alguns atingiram o solo, causando incêndios que foram combatidos pelos bombeiros. Esse foi mais um episódio da escalada de tensões entre Israel e o Hezbollah, que já dura oito meses e levou à evacuação de mais de 150 mil pessoas em ambos os lados da fronteira.
As autoridades israelenses têm como objetivo empurrar o Hezbollah para longe da fronteira, visando evitar futuros ataques transfronteiriços. Essa estratégia envolve ataques seletivos contra comandantes do grupo. No entanto, especialistas expressaram dúvidas sobre a eficácia dessa abordagem para alcançar a estabilidade na região.
Os confrontos entre o Hezbollah e Israel continuam, com ambos os lados trocando agressões e tentando manter o controle da situação na fronteira entre o Líbano e Israel. A situação permanece tensa e instável, com os civis das regiões afetadas sofrendo com a violência e a incerteza do futuro.
