Esses dados integram a pesquisa Saúde Brasil, que foi lançada recentemente pelo Ministério da Saúde. De acordo com a avaliação feita pelo próprio ministério, a taxa de letalidade por malária na região amazônica brasileira é considerada baixa, mesmo entre as crianças.
Diante desse cenário preocupante, o Ministério da Saúde tem recomendado diversas estratégias para reduzir a incidência da doença. Uma das medidas indicadas é o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas de longa duração (MILDs), que são distribuídos gratuitamente e instalados em áreas de alta transmissão por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, no que se refere ao tratamento da malária em crianças menores de 12 anos, a pasta informou que está retomando a oferta da associação artesunato + mefloquina, conhecida como ASMQ. Esse medicamento é produzido no Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A produção do ASMQ para menores de 12 anos havia sido interrompida em 2021, mas foi retomada neste ano, com a disponibilização de 254,4 mil unidades do medicamento no SUS.
Diante do aumento dos casos de malária na região amazônica e da preocupação com a incidência da doença em crianças, é essencial que medidas eficazes de prevenção e tratamento sejam amplamente divulgadas e implementadas para proteger a população mais vulnerável.