Os planos iniciais incluíam voos de deportação programados para julho, com detenções realizadas no início de maio. No entanto, a continuidade deste projeto controverso foi colocada em dúvida após o anúncio de eleições legislativas por Sunak em 4 de julho.
O escritório de advocacia que representa os 50 migrantes detidos declarou que todos foram libertados sob fiança. Segundo eles, a decisão do tribunal em conceder a fiança foi baseada na avaliação de que não representavam risco de fuga e que a deportação não estava iminente, principalmente após o anúncio das eleições.
Apesar da promessa do primeiro-ministro de expulsar os migrantes em julho, os trabalhistas, líderes nas pesquisas de opinião, se comprometeram a abandonar o projeto, caso vençam as eleições.
A questão da deportação de migrantes tem gerado bastante controvérsia no Reino Unido, com vozes contrárias e favoráveis se manifestando publicamente. O cenário político atual, com a proximidade das eleições, torna ainda mais incerto o futuro desse projeto de deportação para Ruanda.
A repercussão desse caso continua sendo acompanhada de perto pelos meios de comunicação e pela população, aguardando novos desdobramentos e decisões em relação ao destino dos migrantes envolvidos.