Essa decisão vem após o cancelamento da compra de 263,3 mil toneladas de arroz importado, devido à falta de capacidade financeira da maioria das empresas vencedoras para honrar os contratos. O governo anunciou que o novo edital contará com a participação da Controladoria-Geral da União (CGU), da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Receita Federal, para analisar as empresas participantes antes do leilão.
O leilão cancelado também foi marcado por um conflito de interesses, levando à renúncia do secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, após suspeitas de favorecimento. O anúncio do cancelamento contou com a participação do presidente Lula, que destacou a importância de um novo leilão mais aperfeiçoado, envolvendo órgãos de controle e fiscalização.
A importação de arroz visa garantir o abastecimento e estabilizar os preços do produto no mercado nacional, que sofreram uma significativa alta devido às inundações no Rio Grande do Sul durante os meses de abril e maio. O estado é responsável por cerca de 70% do arroz consumido no Brasil, o que justifica a necessidade de medidas para regularizar a situação.
Com o anúncio do novo leilão, espera-se que a situação do abastecimento de arroz no país seja normalizada e que os preços do produto se estabilizem, beneficiando tanto os consumidores quanto os produtores locais. A transparência e a lisura do processo serão fundamentais para evitar futuros problemas e garantir que o leilão ocorra de forma justa e eficiente.