A Margem Equatorial é considerada um possível “novo pré-sal” e abrange uma extensa área marítima que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá. No entanto, a exploração da região enfrenta oposição de grupos ambientalistas e internacionais, que levantam preocupações sobre os impactos ambientais e o aquecimento global causados pela exploração de hidrocarbonetos.
Apesar das críticas, Lula destacou a importância de realizar um debate técnico sobre o assunto e assegurou que a questão ambiental será levada a sério. Além disso, ressaltou as potencialidades do Brasil na bioeconomia e nas energias renováveis, destacando a busca pelo desenvolvimento sustentável.
O presidente também mencionou a necessidade de investimentos maciços para a reconstrução do Rio Grande do Sul, após as enchentes que assolaram o estado nos últimos meses. Lula agradeceu à Arábia Saudita pela organização do fórum e destacou a importância do estreitamento das relações entre o país árabe e o Brasil.
Ao afirmar que o Brasil é um país amante da paz e avesso a rivalidades geopolíticas, Lula buscou transmitir confiança aos investidores internacionais presentes no evento. Ele também mencionou a importância de garantir estabilidade política, jurídica e econômica no país, além de ressaltar os esforços para equilibrar as contas públicas e estimular o desenvolvimento econômico.
O presidente encerrou seu discurso enfatizando a importância do relacionamento com a Arábia Saudita e as expectativas para a criação de um fundo bilateral para investimentos. O evento foi marcado pela presença de autoridades públicas, investidores e líderes empresariais, incluindo a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, que anunciou planos de investimento na Margem Equatorial.
