A investigação resultou na emissão de sete mandados de prisão, sendo cinco deles cumpridos pela Polícia Civil. Além disso, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Os suspeitos serão indiciados por homicídio qualificado, associação criminosa e por promover tumulto, de acordo com as informações divulgadas pela corporação.
A maioria dos investigados possui histórico de crimes relacionados à intolerância esportiva, o que reforça a gravidade do caso. O Delegado Raul destacou que o ataque ao ônibus do Fortaleza, dois dias após a morte de Rafael, demonstra que essas ações estão sendo premeditadas.
Raul informou que os próximos passos da investigação incluem a individualização das condutas dos envolvidos, a fim de identificar o máximo de responsáveis pelo homicídio de Rafael. O torcedor, de 31 anos, foi morto após um jogo do Santa Cruz, quando foi surpreendido por integrantes da Torcida Organizada do Sport no retorno ao bairro da Mustardinha.
O caso chocou a população e reforçou a necessidade de combater a intolerância e a violência no meio esportivo. A polícia segue empenhada em esclarecer o ocorrido e responsabilizar os envolvidos. São casos como esse que evidenciam a importância de coibir ações violentas e intolerantes no futebol e em qualquer outro contexto.
