Plínio ressaltou que o potássio de Autazes não se encontra em terras indígenas, nunca esteve, e mesmo assim, a justificativa para não explorá-lo seria o possível impacto negativo nos índios. O senador destacou as condições de vida precárias em que vivem as populações indígenas da região e questionou a lógica de não aproveitar os recursos naturais disponíveis para melhorar suas condições de vida.
Além disso, o senador apontou que o Brasil importa 86% dos adubos e fertilizantes que consome, tendo destinado em 2022 o montante de US$ 24,7 bilhões para essa finalidade. O cloreto de potássio representa uma parcela significativa desse total de fertilizantes intermediários importados entre os anos de 2017 e 2021.
Plínio também enfatizou que o Canadá é um dos principais fornecedores de potássio para o Brasil, através de indígenas canadenses, mais especificamente os inuítes, que ocupam áreas ricas nesse recurso mineral. O senador criticou a postura das ONGs que atuam no Brasil, financiadas pelo Canadá, e defendeu que os indígenas brasileiros também poderiam se beneficiar economicamente da exploração do potássio em Autazes.
Diante disso, Plínio Valério argumentou que a restrição à exploração do potássio na região de Autazes prejudica não só o desenvolvimento econômico da região, mas também a possibilidade de melhorar as condições de vida das populações indígenas que lá habitam. O senador encerrou seu pronunciamento reiterando a importância de repensar as políticas e ações que impactam diretamente nas comunidades locais.