O julgamento irá determinar se Domingos Brasão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, deputado federal, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, se tornarão réus por homicídio e organização criminosa. Esses acusados estão detidos desde março em decorrência das investigações sobre o assassinato.
A denúncia apresentada pela Procuradoria alega que o assassinato foi encomendado pelos irmãos Brazão, com a participação do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, com o intuito de proteger interesses econômicos de milícias e intimidar a oposição política representada por Marielle, filiada ao PSol. A base da acusação é a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, que confessou ser o autor do duplo homicídio.
Os advogados dos acusados têm se manifestado, argumentando a falta de provas e alegando que a Suprema Corte não deveria julgar o caso devido à presença do deputado Chiquinho Brazão nas investigações. Eles afirmam que os crimes alegados não têm relação com o mandato do deputado federal e que não há evidências da ligação dos irmãos com ocupações ilegais de terrenos no Rio de Janeiro.
A expectativa para o julgamento é alta e a sociedade aguarda por respostas e desdobramentos sobre esse caso de grande repercussão nacional. O desfecho dessa situação poderá trazer justiça para as vítimas e esclarecimentos para a população.