Apesar do número de casos, a taxa de letalidade por malária na região amazônica brasileira é considerada baixa, especialmente em crianças. Para tentar combater a incidência da doença, o ministério recomenda o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas de longa duração, conhecidos como MILDs. Esses mosquiteiros são distribuídos gratuitamente e instalados em áreas de alta transmissão pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como parte das estratégias de prevenção.
O tratamento para malária em menores de 12 anos é outra preocupação abordada pelo Ministério da Saúde, que está retomando a oferta da associação artesunato + mefloquina, também conhecida como ASMQ. Este medicamento, essencial para combater a malária causada pelo parasita Plasmodium falciparum, é produzido no Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Apesar de ter sido interrompida em 2021, a produção do ASMQ para menores de 12 anos foi retomada em 2024, após terem sido fabricadas e disponibilizadas no SUS 254,4 mil unidades do medicamento para maiores de 12 anos. Com essa medida, o Ministério da Saúde busca fortalecer o combate à malária, garantindo acesso ao tratamento adequado para as crianças afetadas pela doença.