Ataque de rebeldes ligados ao Estado Islâmico deixa dezenas de mortos na região de Beni, no leste da República Democrática do Congo.

Na região de Beni, localizada no leste da República Democrática do Congo, um terrível ataque deixou dezenas de pessoas mortas. Segundo as autoridades locais, o episódio ocorreu na noite de quarta-feira e foi atribuído a rebeldes vinculados ao grupo jihadista Estado Islâmico. O cenário de horror foi revelado pelo coronel Alain Kiwewa Mitela, uma autoridade no território de Lubero, que informou que foram encontrados 42 corpos após o violento ataque.

Este massacre elevou para 150 o número de vítimas fatais em ataques liderados pelas Forças Democráticas Aliadas (FDA) somente neste mês, de acordo com uma contagem que combina dados das autoridades locais e da sociedade civil. As FDA, formadas originalmente por rebeldes muçulmanos de Uganda, atuam há mais de três décadas no leste do Congo.

Seba Paluku, um líder da sociedade civil na região, descreveu a cena chocante que presenciou, relatando que encontrou 41 corpos, alguns deles “amarrados” e outros “decapitados”. A situação era tão caótica que os veículos não conseguiam chegar ao local para transportar os corpos, que permaneciam pelo chão.

O presidente da sociedade civil em Mangurujipa, Samuel Kakule, revelou que foi alertado sobre a presença das FDA na tarde de quarta-feira e logo em seguida os milicianos começaram a atirar contra a população local, resultando nas primeiras vítimas que foram encaminhadas para o hospital.

O clima de terror e violência gerado por esses ataques reflete uma triste realidade enfrentada pela população do leste da República Democrática do Congo, que vive sob constante ameaça e insegurança devido à ação de grupos rebeldes. É crucial que medidas urgentes sejam adotadas para garantir a proteção e a segurança dos cidadãos que estão sendo vítimas dessas atrocidades.

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