Entre as oito atividades pesquisadas, cinco tiveram avanços em suas vendas durante o mês de abril. Os destaques foram para os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que apresentaram um crescimento de 1,5%, e de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com uma alta de 14,2%, influenciando positivamente no resultado geral.
De acordo com Cristiano Santos, gerente da pesquisa, o setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação conseguiu se recuperar em abril devido a estratégias de descontos adotadas por algumas grandes marcas, mesmo com a estabilidade do dólar. Já os hipermercados e supermercados, que representam mais da metade do índice geral, tiveram um aumento nas vendas após dois meses consecutivos de resultados próximos de zero.
O segmento de móveis e eletrodomésticos também registrou crescimento, com uma alta de 2,4% em relação a março. Segundo Cristiano, esse resultado está relacionado a uma recuperação das atividades, com a abertura de novas lojas após um período desfavorável no ano anterior. O setor de combustíveis e lubrificantes apresentou sua primeira alta do ano em abril, também impulsionado por uma base de comparação baixa nos meses anteriores.
No entanto, nem todas as atividades do comércio varejista tiveram resultados positivos em abril. Os segmentos de livros, jornais, revistas e papelaria, tecidos, vestuário, e calçados apresentaram quedas em suas vendas. Por outro lado, a venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria teve um aumento de 0,6%, marcando o terceiro mês consecutivo de alta.
No comércio varejista ampliado, que inclui outras atividades além do varejo, como veículos, material de construção e atacado de produtos alimentícios, houve uma queda de 1% no volume de vendas em abril. Esse resultado indica que nem todas as áreas do varejo tiveram um desempenho positivo no período analisado.
