Especialistas debatem proibição de assistolia fetal em casos de probabilidade de sobrevida do nascituro em sessão do Senado.

Na próxima segunda-feira, dia 17, às 9h, especialistas se reunirão no Senado para debater a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibiu a assistolia fetal em casos de probabilidade de sobrevida do feto. O procedimento de assistolia fetal era utilizado em casos de aborto previsto em lei, consistindo na injeção de cloreto de potássio em fetos de seis a nove meses de gestação.

O evento foi solicitado pelo senador Eduardo Girão, do partido Novo-CE, e contará com a participação de diversas figuras relevantes, como o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, o relator da resolução do CFM, Raphael Câmara, representantes da defensoria pública e da Frente Parlamentar Mista pela Vida, entre outros. O debate se faz necessário devido à suspensão temporária da resolução do CFM pelo Supremo Tribunal Federal, que decidiu aguardar o julgamento definitivo de sua validade.

Girão destacou a importância de discutir essa questão, argumentando que a prática da assistolia fetal configura uma forma de tortura e não condiz com os princípios legais brasileiros. A resolução do CFM gerou grande polêmica e levantou questionamentos éticos e jurídicos sobre o direito à vida e a saúde da gestante.

O debate promete ser intenso e abordará diferentes perspectivas sobre o tema, levantando questões fundamentais sobre a legislação vigente e os direitos reprodutivos das mulheres. A sociedade aguarda ansiosamente por esclarecimentos e posicionamentos claros por parte dos especialistas presentes na sessão de debates do Senado.

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