O filho do presidente, de 54 anos, enfrentava acusações por compra e posse ilegal de uma arma enquanto era viciado em drogas. As acusações se concentravam em questões relacionadas ao preenchimento de um formulário no momento da compra da arma. A promotoria alegou que Hunter mentiu nos documentos ao declarar que não era um usuário ilegal ou viciado em drogas. A terceira acusação diz respeito à posse da arma, que foi descartada pela então namorada do réu por preocupações com seu estado psicológico.
Apesar de Hunter ter sido aberto sobre sua luta contra as drogas, incluindo em um livro de memórias, no qual os promotores se basearam como prova, ele alegou inocência no tribunal. A defesa argumentou que, na época da posse da arma, o réu não estava consumindo drogas. No entanto, os promotores destacaram trocas de mensagens com traficantes e depoimentos de ex-parceiras que confirmaram sua luta contra o vício.
Este não é o único julgamento que Hunter Biden enfrentará este ano. Em setembro, ele terá que comparecer perante a Justiça em Los Angeles para responder a acusações de sonegação de impostos, evasão fiscal e fraude na declaração do Imposto de Renda. Essas acusações envolvem negócios obscuros no exterior e podem expor detalhes de um estilo de vida luxuoso.
O presidente Joe Biden, ao comentar sobre o caso, afirmou que aceitará o resultado do julgamento e respeitará o processo judicial. Ele não pretende anistiar o filho, mas está orgulhoso do progresso que Hunter fez em sua recuperação. Hunter, por sua vez, expressou seu desapontamento com o veredicto, mas agradeceu pelo amor e apoio recebidos. Ele pretende recorrer da decisão e continuar lutando legalmente em sua defesa.
