O anúncio foi feito pelo líder italiano, Meloni, que afirmou que o montante financeiro adicional será disponibilizado até o final deste ano. A reunião contou com a presença do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e dos líderes dos Estados Unidos, França, Alemanha, Canadá, Japão e Reino Unido.
Durante o encontro, Zelensky agradeceu o apoio e destacou a importância desse suporte tanto para a defesa quanto para a reconstrução da Ucrânia. No entanto, ele fez um apelo para que os aliados de Kiev sigam confiscando os ativos congelados da Rússia, como uma medida adicional para combater a ofensiva russa iniciada em 2022.
O plano para a Ucrânia visa utilizar os rendimentos de juros dos ativos russos congelados como garantia para a concessão do crédito multimilionário. No entanto, existem dúvidas sobre o que aconteceria se esses ativos fossem liberados ou quem assumiria o risco em caso de não pagamento.
Os Estados Unidos se mostraram dispostos a contribuir com até 50 bilhões de dólares, mas ressaltaram que a participação pode ser menor, se essa for uma iniciativa compartilhada. O chanceler alemão, por sua vez, classificou a decisão como histórica.
Além do apoio à Ucrânia, o G7 também pressionou o movimento islamista palestino Hamas a aceitar as diretrizes para um cessar-fogo em Gaza, propostas por Biden em maio. A iniciativa busca garantir a paz na região e pôr fim aos conflitos que assolam a área.
A cúpula do G7 também contará com a presença de líderes convidados, como os presidentes do Brasil e Argentina, além do papa Francisco, que participará não apenas como líder espiritual, mas também para debater questões como Inteligência Artificial. O evento acontece em um resort de luxo no sul da Itália e promete ser um marco na história das grandes potências mundiais.
Esta resolução do G7 demonstra um comprometimento sólido com a estabilidade global e a resolução de conflitos, reforçando a importância da cooperação e do diálogo entre as nações para superar os desafios do presente e do futuro.
