Hamas continua sendo “maior obstáculo” para trégua em Gaza, afirma Biden durante cúpula do G7

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou em uma coletiva nesta quinta-feira (13) que o Hamas permanece como o principal obstáculo para um acordo de trégua na Faixa de Gaza. Enquanto isso, Israel continuou bombardeando Rafah, uma cidade no sul do território palestino, de acordo com relatos de moradores locais.

No norte da fronteira entre Israel e Líbano, forças do Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã e aliado do Hamas, retomaram os ataques a posições militares, o que levou Israel a prometer uma resposta “com força”.

Os confrontos na região foram descritos por um morador de Rafah à AFP como muito intensos, com aviões de guerra, helicópteros Apaches, quadricópteros, artilharia israelense e navios militares de combate atacando a área a oeste da cidade.

Enquanto isso, o grupo islâmico palestino Hamas informou que seus milicianos estavam combatendo soldados israelenses nas ruas de Rafah, perto da fronteira com o Egito.

Durante sua participação na cúpula do G7 na Itália, Biden reiterou que o Hamas é o maior obstáculo para um acordo de trégua e libertação dos reféns mantidos pelo movimento palestino. O presidente americano mencionou que apresentou um plano apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU, pelo G7 e por Israel, mas o Hamas se recusou a assiná-lo.

Os esforços para alcançar uma trégua foram interrompidos quando Israel iniciou uma operação terrestre em Rafah no início de maio, porém Biden tentou revitalizá-los ao apresentar uma nova proposta no final do mesmo mês. A proposta inclui um cessar-fogo de seis semanas, a troca de reféns por prisioneiros palestinos e a reconstrução de Gaza.

Mas a situação permanece tensa, com os conflitos se intensificando não apenas na Faixa de Gaza, mas também nas tensões entre Israel e Líbano e na região da Cisjordânia ocupada. O Irã expressou preocupação com uma possível “expansão da guerra”, destacando os perigos não apenas para o Líbano, mas para toda a região.

Enquanto isso, o Hezbollah continuou retaliando contra Israel, lançando foguetes e drones contra alvos militares do país vizinho, o que levou o governo israelense a prometer responder com força a todas as agressões.

A situação na região continua complexa e delicada, com esforços internacionais e declarações de líderes mundiais buscando uma solução para o conflito que já deixou um rastro de destruição e morte.

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