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Líderes do G7 buscam acordo para ajudar Ucrânia e negociam trégua em Gaza em cúpula na Itália

Os líderes das sete democracias mais ricas do mundo estão reunidos na Itália para a realização de sua cúpula anual, que promete chegar a um acordo para um plano ambicioso de ajuda à Ucrânia, financiado com os ativos russos bloqueados pelo Ocidente.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da França, Emmanuel Macron, juntamente com os primeiros-ministros do Canadá (Justin Trudeau), do Reino Unido (Rishi Sunak), do Japão (Fumio Kishida) e da Alemanha (Olaf Scholz), se encontram com a anfitriã, primeira-ministra da Itália Giorgia Meloni, no resort de luxo de Borgo Egnazia, na região da Apúlia, próximo ao Mar Adriático.

O plano para a Ucrânia propõe utilizar os juros gerados pelos quase 300 bilhões de euros em ativos russos congelados pelos aliados ocidentais como garantia para um crédito de 50 bilhões de euros ao país em conflito.

Durante o encontro, o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, afirmou que houve progressos significativos nas negociações. Enquanto isso, os presidentes Biden e Zelensky da Ucrânia assinarão um acordo de segurança para fortalecer o apoio dos Estados Unidos ao país.

Além disso, os líderes do G7 também discutem uma trégua na guerra da Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. Apoiam a proposta de trégua de Biden, que envolve a libertação de reféns mantidos pelo Hamas em Israel. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, comentou que algumas mudanças no plano são negociáveis.

Outro ponto de destaque da cúpula é a presença inesperada do Papa Francisco, que não só participará como líder espiritual, mas também proferirá uma palestra sobre Inteligência Artificial e ética dos algoritmos, tema de preocupação para o Vaticano.

Em meio a essas discussões, os líderes abordarão questões como tensões com a China, subsídio de produtos de baixo custo no mercado e outras pautas internacionais relevantes.

A reunião acontece em um resort isolado, longe do alcance da imprensa, destacando a importância e o sigilo dessas deliberações de alto nível entre as principais potências mundiais.

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