Durante o evento, Lula também comentou a decisão do Senado de devolver ao governo federal uma medida provisória que restringia as compensações do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). O presidente destacou que não há pressão contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e que a responsabilidade pela proposta de compensação é do Congresso Nacional.
Além disso, Lula voltou a falar sobre o indiciamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pela Polícia Federal, por suspeitas de uso indevido de recursos públicos. O presidente afirmou que terá uma conversa franca com o ministro após sua viagem à Europa e que buscará descobrir a verdade sobre o caso.
Após a participação na conferência da OIT, Lula seguirá para a Itália para participar da Cúpula do G7, uma reunião de líderes das maiores economias do mundo. A agenda do presidente inclui encontros bilaterais com autoridades e debates sobre questões trabalhistas e desigualdades.
No evento em Genebra, Lula também teve um encontro com o diretor-geral da OIT, Gilbert Houngbo, para discutir questões relacionadas ao mercado de trabalho e às desigualdades sociais. Antes de partir para a Itália, o presidente participará de uma cerimônia de lançamento de selo em homenagem aos 35 anos da obra “O Alquimista”, do escritor Paulo Coelho, que reside na cidade suíça.
Em resumo, as declarações e participações de Luiz Inácio Lula da Silva em eventos internacionais refletem seu posicionamento neutro no conflito entre Rússia e Ucrânia, sua cobrança por soluções pacíficas e sua atenção a questões de ordem trabalhista e desigualdades sociais. O ex-presidente mostra-se engajado em debates relevantes para a comunidade internacional e busca promover a paz e o diálogo em meio a conflitos e crises políticas.
