Os sintomas incluíam não apenas as feridas e o sangramento, mas uma crosta nos lábios e bolhas amareladas recobrindo o interior da boca, bochechas e língua. A paciente, que era saudável e não tinha histórico de alergias, foi diagnosticada com eritema multiforme oral, uma rara reação alérgica considerada uma resposta à vaporização.
Os médicos responsáveis pelo caso afirmaram que a condição era “leve” e prescreveram um tratamento com enxaguante bucal com esteróide, além de uma solução para aplicar nos lábios três vezes ao dia com gaze. A paciente também recebeu um creme para aplicar na área da ferida na boca, bem como vaselina para os lábios secos, e apresentou melhoras significativas em apenas uma semana.
Os especialistas alertaram que os cigarros eletrônicos têm impactos significativos na saúde bucal, causando desde boca seca até doenças mais graves. Estudos recentes apontam que a vaporização pode aumentar o risco de insuficiência cardíaca, danificar o coração e até provocar dificuldades respiratórias, bronquite e inflamação das vias aéreas.
Diante disso, os médicos recomendaram que a paciente abandonasse completamente o uso de cigarros eletrônicos, enfatizando os malefícios desses dispositivos para a saúde. O caso da jovem, que se mostra como um exemplo preocupante dos efeitos adversos do vape, levanta questionamentos sobre a segurança e os potenciais danos à saúde associados ao uso desse tipo de produto.