Enquanto isso, o submarino russo de propulsão nuclear ‘Kazan’ também atracou em Havana, acompanhado pela fragata Almirante Gorshkov, um navio petroleiro e um rebocador de salvamento. Apesar de Cuba afirmar que o submarino russo não está transportando armas nucleares, a presença de embarcações russas em águas tão próximas da Flórida tem gerado grande atenção e levantado questões sobre a segurança regional.
Essa movimentação ocorre em meio a altas tensões decorrentes da guerra na Ucrânia, onde o país luta contra uma invasão russa com o apoio do Ocidente. As forças armadas dos EUA afirmaram que estão monitorando de perto a presença dos navios russos, embora não vejam uma ameaça direta representada por eles.
Vale ressaltar que a presença de submarinos nucleares em Cuba traz à memória a crise dos mísseis de Cuba, em 1962, durante a Guerra Fria. Naquela ocasião, a instalação de mísseis nucleares soviéticos na ilha desencadeou uma grande crise entre Washington e Moscou, que chegaram perigosamente perto de uma guerra.
Diante desse contexto, a presença de submarinos nucleares de duas potências mundiais em águas cubanas ressalta a complexidade das relações internacionais e a necessidade de monitoramento constante para evitar conflitos. As próximas movimentações dessas embarcações serão acompanhadas de perto pelas autoridades internacionais.