Após o violento incidente, o homem foi rapidamente levado a um hospital em estado de coma, e submetido a uma cirurgia de emergência onde os médicos removeram parte do crânio para extrair os fragmentos da bala. Mesmo com alguns fragmentos não removidos, o paciente conseguiu sobreviver, contra todas as probabilidades.
Atualmente, dois anos e meio após o ocorrido, o homem ainda enfrenta diversas sequelas do gravíssimo ferimento. Sua capacidade de fala foi severamente comprometida, limitando-se a expressões monossilábicas, e ele apresenta dificuldades em compreender uma linguagem mais complexa. Além disso, ele enfrenta espasmos involuntários no lado direito do corpo e dificuldades motoras no lado esquerdo.
Os profissionais médicos que o acompanham revelaram que, apesar das limitações físicas, o homem ainda demonstra emoções e consegue sinalizar desejos através de sons e movimentos faciais. No entanto, não há evidências concretas de que ele se lembre de eventos anteriores ao incidente.
O caso deste homem de Creta foi documentado no American Journal of Case Reports por médicos do General University Hospital de Heraklion, na Grécia. Ainda não foi esclarecido o motivo do ataque e se foi um acidente ou uma ação intencional.
É importante ressaltar que a maioria das pessoas que sofre um ferimento de bala na cabeça não sobrevive, tornando este caso ainda mais impressionante. Após dois meses e meio de hospitalização e uma cirurgia para reconstrução parcial do crânio, o paciente foi transferido para um centro de reabilitação onde permaneceu por 18 meses.
Este caso serve como um lembrete da fragilidade da vida e da capacidade extraordinária do corpo humano de se recuperar de situações extremas. O homem de Creta é um verdadeiro exemplo de resiliência e força diante de um desafio tão terrível.