Aniversário de Trump expõe fragilidades físicas e mentais, colocando em xeque sua energia em relação a Biden.

Donald Trump, o controverso e extravagante presidente dos Estados Unidos, tem usado a idade de seu oponente, Joe Biden, como uma arma política para desqualificá-lo perante os eleitores. Com 81 anos completados nesta sexta-feira, Biden não escapa dos efeitos do envelhecimento, tanto física quanto mentalmente.

Trump e sua equipe não têm economizado em vídeos editados para ressaltar os momentos em que Biden aparece confuso, desorientado ou com dificuldades de expressão. Para o bilionário, esses fragmentos ilustram a suposta incapacidade de Biden para assumir a presidência.

Jason Miller, assessor de Trump, chegou a dizer que o cérebro de Biden está “puro nhoque”. No entanto, mesmo com a retórica agressiva de Trump, o atual presidente também não escapa dos sinais do tempo.

Em comemoração ao seu aniversário, Trump realizará um comício na Flórida, onde seus apoiadores são convocados a celebrar “o melhor presidente de todos os tempos”. Porém, a idade de Trump, 78 anos, também tem sido evidenciada, com fala desconexas e repetitivas durante seus discursos.

Apesar de apenas três anos de diferença entre os candidatos, as diferenças físicas e mentais são perceptíveis. Enquanto Biden demonstra um andar hesitante, Trump tem sido alvo de críticas por seus discursos confusos e incoerentes.

A transparência em relação à saúde é outro ponto de divergência. Enquanto Biden divulga seus exames anuais, Trump mantém um perfil mais reservado, sem detalhes sobre seu estado de saúde. A possibilidade de Trump ter melhor saúde que Biden também tem sido questionada.

Num momento de polarização política nos EUA, a idade dos candidatos pode não ser um fator decisivo para os eleitores, que tendem a se concentrar em outros debates, como economia, migração e criminalidade. Mesmo assim, o fator da idade certamente será observado de perto nas eleições presidenciais de novembro.

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