A posição da CMA gerou debates acalorados entre os parlamentares presentes na reunião. Alguns defendiam a inclusão da emenda para promover um uso mais abrangente do pequizeiro, enquanto outros concordavam com o relator, argumentando sobre possíveis impactos negativos que essa medida poderia causar no meio ambiente.
Após a decisão da CMA, o projeto foi encaminhado de volta para a Comissão de Agricultura (CRA), que também terá que analisar a proposta de modificação apresentada. Essa etapa do processo legislativo promete ser igualmente intensa, com diferentes visões e interesses em jogo.
A importância do Pequi e outros frutos e produtos nativos do Cerrado para a biodiversidade e para a economia local foi ressaltada durante as discussões. A necessidade de garantir um manejo sustentável desses recursos naturais, preservando a flora e fauna do bioma, foi um dos pontos centrais abordados pelos parlamentares.
Agora, a expectativa está voltada para as próximas movimentações do projeto nas comissões do Senado. A sociedade civil e os especialistas da área ambiental acompanham de perto as decisões dos parlamentares, que terão o desafio de conciliar interesses divergentes e encontrar o melhor caminho para promover a preservação do Cerrado e o desenvolvimento sustentável da região.