Cooperação e tensões marcam a cúpula do G7 na Itália: abraços, olhares assassinos e apoio à Ucrânia em destaque.

Durante a cúpula anual do G7, realizada no sul da Itália, os líderes mostraram uma mistura de sintonia e diferenças, que foram evidenciadas desde grandes abraços até “olhares assassinos”.

Um dos momentos de cooperação e harmonia entre os líderes foi quando eles cantaram “Parabéns pra você” para o chanceler alemão, Olaf Scholz, atendendo a um pedido do presidente americano, Joe Biden. Essa cena simbolizou a união do Grupo dos Sete.

Além disso, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, também participou da cúpula e foi anunciado um novo empréstimo de 50 bilhões de dólares para Kiev, reforçando o apoio do G7 à luta contra a invasão russa.

No entanto, nem todas as interações foram tão cordiais. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, recebeu o presidente francês, Emmanuel Macron, com quem mantém uma relação tensa devido às divergências em relação ao direito ao aborto. Macron lamentou o estado do acesso ao aborto na Itália, o que gerou acusações de uso da cúpula para campanha eleitoral por parte de Meloni.

Outro momento marcante foi a chegada do papa, que participou da cúpula e falou sobre inteligência artificial. Em um gesto de aproximação, o presidente argentino Javier Milei, que já havia criticado o pontífice, se aproximou e o abraçou. Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também demonstrou cordialidade com o papa.

Essa cúpula do G7 foi marcada por uma mistura de harmonia, tensão e demonstrações de afeto, mostrando a complexidade e diversidade das relações entre os líderes mundiais.

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