Essa decisão ainda precisa ser formalmente validada em uma reunião de ministros europeus marcada para 21 de junho. No entanto, nos Países Baixos, será necessária a aprovação parlamentar para que o processo avance.
A abertura das negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia foi sinalizada pelos chefes de Estado e governo da UE em meados de dezembro. Até então, a Hungria havia bloqueado o início formal das negociações com a Ucrânia, alegando que as condições necessárias não estavam sendo cumpridas.
A Comissão Europeia, por sua vez, avaliou em 7 de junho que tanto a Ucrânia quanto a Moldávia atendiam a todas as condições prévias para iniciar as negociações formais. A Comissão enfatizou a necessidade de medidas de combate à corrupção e ao domínio dos oligarcas, além de pedir maior atenção às minorias, uma solicitação especialmente feita por Budapeste devido à presença de uma comunidade húngara na Ucrânia.
A abertura das negociações representa apenas o início de um longo e desafiador processo de adesão. A Ucrânia, com mais de 40 milhões de habitantes e uma forte base agrícola, enfrenta uma série de obstáculos para ingressar na UE, começando por questões de financiamento.
Portanto, a decisão dos embaixadores marca um passo significativo rumo à possível adesão da Ucrânia e Moldávia à União Europeia, abrindo caminho para futuras negociações e mudanças estruturais que podem impactar positivamente o cenário político e econômico desses países.