Embaixadores da UE chegam a acordo de princípio para iniciar negociações de adesão com Ucrânia e Moldávia em junho.

Os embaixadores dos 27 países da União Europeia chegaram a um acordo de princípio nesta sexta-feira (14) para a abertura das negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia. A presidência belga do Conselho da UE anunciou que os embaixadores concordaram com o quadro das negociações de adesão dos dois países e convocarão as primeiras conferências intergovernamentais em 25 de junho.

Essa decisão ainda precisa ser formalmente validada em uma reunião de ministros europeus marcada para 21 de junho. No entanto, nos Países Baixos, será necessária a aprovação parlamentar para que o processo avance.

A abertura das negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia foi sinalizada pelos chefes de Estado e governo da UE em meados de dezembro. Até então, a Hungria havia bloqueado o início formal das negociações com a Ucrânia, alegando que as condições necessárias não estavam sendo cumpridas.

A Comissão Europeia, por sua vez, avaliou em 7 de junho que tanto a Ucrânia quanto a Moldávia atendiam a todas as condições prévias para iniciar as negociações formais. A Comissão enfatizou a necessidade de medidas de combate à corrupção e ao domínio dos oligarcas, além de pedir maior atenção às minorias, uma solicitação especialmente feita por Budapeste devido à presença de uma comunidade húngara na Ucrânia.

A abertura das negociações representa apenas o início de um longo e desafiador processo de adesão. A Ucrânia, com mais de 40 milhões de habitantes e uma forte base agrícola, enfrenta uma série de obstáculos para ingressar na UE, começando por questões de financiamento.

Portanto, a decisão dos embaixadores marca um passo significativo rumo à possível adesão da Ucrânia e Moldávia à União Europeia, abrindo caminho para futuras negociações e mudanças estruturais que podem impactar positivamente o cenário político e econômico desses países.

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