Além das perdas financeiras, as enchentes também afetam a infraestrutura e o abastecimento dos estabelecimentos comerciais. Dados preliminares da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontam uma queda de 28% no fluxo de veículos de carga nas estradas do estado. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que o impacto das enchentes é devastador e enfatiza a importância da reconstrução da infraestrutura para o funcionamento do comércio.
O Rio Grande do Sul é um importante polo comercial, representando 7% do volume de vendas no varejo brasileiro. No entanto, as perdas impostas pelas enchentes podem prejudicar a recuperação econômica da região, diminuindo as oportunidades de venda e movimentação financeira.
Enquanto isso, o comércio varejista do restante do Brasil vinha demonstrando sinais de recuperação. Em abril, o volume de vendas no comércio varejista brasileiro cresceu 0,9%, marcando o quarto avanço mensal consecutivo no ano. A redução das taxas de juros e o baixo nível de desocupação têm contribuído para impulsionar o consumo e aliviar o orçamento das famílias, mantendo a expectativa da CNC de crescimento do volume de vendas em 2,1% para este ano.
Diante desse cenário, a CNC tem se empenhado em auxiliar o povo gaúcho na reconstrução de suas vidas e na recuperação do comércio local, ressaltando a importância de medidas para estimular o crescimento econômico e a recuperação da região afetada pelas enchentes.
