Dentro desse contexto, o líder brasileiro também destacou a proposta de “tributação internacional justa e progressiva” como uma bandeira do Brasil no G20. Ele enfatizou a necessidade de combater as desigualdades e afirmou que a concentração excessiva de poder e renda representa um risco à democracia.
Além disso, Lula mencionou que diversos países em desenvolvimento já implementaram políticas eficazes para erradicar a fome e a pobreza e expressou a intenção do Brasil de mobilizar recursos e adaptar essas políticas a outras realidades durante o G20.
O presidente brasileiro também ressaltou a importância do apoio dos chefes de Estado à “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, que será lançada na Cúpula do G20 no Rio de Janeiro. Ele abordou ainda a necessidade de enfrentar desafios contemporâneos, como a revolução digital inclusiva e a mudança climática.
Lula relembrou a crise financeira global de 2009 e ressaltou que naquela época foram expostos os equívocos do neoliberalismo. Atualmente, ele destacou que o Brasil preside o G20 em meio a múltiplos e novos desafios.
Por fim, o presidente mencionou questões geopolíticas, como o conflito entre Israel e o Hamas e a situação na Ucrânia, apontando a necessidade de uma conferência internacional para buscar soluções que viabilizem a paz.