Lula defende taxação de “super-ricos” e propõe tributação internacional justa em discurso na Cúpula do G7 na Itália

Durante seu discurso na Cúpula do G7, que ocorreu na Itália no dia 14 de junho, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou sua defesa pela taxação de “super-ricos”. Em um comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto, Lula ressaltou a importância de os indivíduos mais abastados contribuírem de forma justa por meio de impostos.

Dentro desse contexto, o líder brasileiro também destacou a proposta de “tributação internacional justa e progressiva” como uma bandeira do Brasil no G20. Ele enfatizou a necessidade de combater as desigualdades e afirmou que a concentração excessiva de poder e renda representa um risco à democracia.

Além disso, Lula mencionou que diversos países em desenvolvimento já implementaram políticas eficazes para erradicar a fome e a pobreza e expressou a intenção do Brasil de mobilizar recursos e adaptar essas políticas a outras realidades durante o G20.

O presidente brasileiro também ressaltou a importância do apoio dos chefes de Estado à “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, que será lançada na Cúpula do G20 no Rio de Janeiro. Ele abordou ainda a necessidade de enfrentar desafios contemporâneos, como a revolução digital inclusiva e a mudança climática.

Lula relembrou a crise financeira global de 2009 e ressaltou que naquela época foram expostos os equívocos do neoliberalismo. Atualmente, ele destacou que o Brasil preside o G20 em meio a múltiplos e novos desafios.

Por fim, o presidente mencionou questões geopolíticas, como o conflito entre Israel e o Hamas e a situação na Ucrânia, apontando a necessidade de uma conferência internacional para buscar soluções que viabilizem a paz.

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