Durante a reunião, Lula reiterou a importância de envolver os russos nas discussões sobre a paz no Leste Europeu, como proposto em comunicado conjunto entre Brasil e China, principal parceiro estratégico de Moscou. O presidente brasileiro ressaltou a necessidade de uma conferência internacional reconhecida pelas partes envolvidas para alcançar a paz.
Em seu discurso, Lula enfatizou que a via militar não levará as partes a atingirem todos os objetivos desejados e que é fundamental a realização de uma conferência internacional. A exclusão do presidente russo Vladimir Putin levou Lula a recusar participar de uma conferência de paz na Suíça.
A questão envolvendo a Ucrânia e a Rússia foi um dos temas abordados na reunião do G7, com destaque para a iniciativa promovida pelo governo ucraniano de debater e angariar apoio à proposta de paz do presidente Volodmir Zelenski. Durante o encontro, Zelenski assinou um acordo de defesa com os Estados Unidos e recebeu promessa de financiamento.
Além disso, Lula criticou as ações de Israel na Faixa de Gaza, chamando atenção para a violação do direito humanitário e a necessidade de respeitar as decisões dos órgãos de governança global, como o Conselho de Segurança. O presidente também defendeu a taxação de super-ricos e a regulação global da tecnologia, destacando a importância da democracia e do uso responsável da inteligência artificial.