Segundo o Comando Conjunto de Operações do Canadá, a visita do “Margaret Brooke” é um reconhecimento da grande relação bilateral entre o Canadá e Cuba. A embarcação permanecerá em Cuba até a próxima segunda-feira.
Além do navio canadense, dois submarinos de propulsões nucleares também chegaram a Cuba recentemente. O submarino russo “Kazan” atracou no porto de Havana na última quarta-feira, acompanhado da fragata Almirante Gorshkov, um petroleiro e o rebocador de salvamento “Nikolai Chiker”.
Por outro lado, o submarino americano “USS Helena” está na Baía de Guantánamo desde quinta-feira como parte de uma visita de rotina, segundo o Comando Sul dos Estados Unidos. As autoridades norte-americanas afirmam que monitoram de perto a presença dos navios russos, mas não os consideram uma ameaça direta.
A instalação do submarino russo em Cuba ocorre em um momento de grandes tensões, especialmente devido aos eventos na Ucrânia, que conta com o apoio do Ocidente em sua luta contra a invasão russa. Durante a Guerra Fria, a instalação de mísseis nucleares soviéticos em Cuba desencadeou a crise dos mísseis de Cuba em 1962, quase resultando em uma guerra entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Em resumo, a presença de navios de guerra estrangeiros em águas cubanas levanta questões sobre a segurança na região e a relação entre os países envolvidos, em um contexto de tensões geopolíticas globais.