Presidente do Senado pede cautela ao discutir equiparação do aborto tardio ao crime de homicídio aprovada na Câmara dos Deputados.

Em coletiva realizada na última quinta-feira (13), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do partido PSD de Minas Gerais, enfatizou a necessidade de cautela ao discutir temas relacionados ao direito penal. O pronunciamento ocorreu em meio à recente aprovação, pela Câmara dos Deputados, da urgência para a discussão em Plenário do projeto de lei que propõe equiparar a pena pela prática de aborto após as 22 semanas de gestação ao crime de homicídio.

O PL 1.904/2024 tem causado debates acalorados e opiniões divergentes entre os parlamentares, evidenciando a sensibilidade e complexidade do assunto. A proposta visa endurecer as punições para quem pratica o aborto em um estágio avançado da gestação, equiparando essa conduta ao crime de homicídio.

Durante a coletiva, Pacheco ressaltou a importância de um debate aprofundado e embasado em evidências científicas, jurídicas e sociais antes de se tomar qualquer decisão nesse sentido. Ele destacou que o tema envolve questões delicadas e que exigem uma reflexão cuidadosa sobre os impactos que a equiparação proposta pelo projeto de lei poderia ter na legislação penal brasileira.

A declaração do presidente do Senado levanta questionamentos sobre a necessidade de se revisar a legislação penal vigente e de se debater a fundo as consequências de equiparar o aborto após as 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. A discussão sobre o tema promete gerar debates intensos e mobilizar a opinião pública, à medida que a matéria avança no Congresso Nacional.

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