Segundo informações divulgadas pelo Palácio do Planalto, Lula afirmou que vai apoiar a demanda turca e já planeja uma visita ao país que faz a conexão entre Europa e Oriente Médio. Além disso, Erdogan confirmou presença na Cúpula do G-20, que ocorrerá no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro.
A Turquia é considerada candidata à União Europeia desde 1999, porém enfrenta dificuldades pelo impasse em relação a retrocessos democráticos que ocorreram a partir de 2018. Mesmo assim, as negociações seguem em aberto e a entrada no Brics poderia ser uma alternativa para o país.
Desde a ampliação do Brics no ano anterior, diversos países demonstraram interesse em se juntar ao bloco. O processo de adesão, no entanto, é lento e requer consenso entre os países membros. Com a influência da China, o Brics tem ganhado destaque como uma alternativa ao poder econômico do G7, liderado pelos Estados Unidos.
Diante desse cenário, a decisão de admissão de novos membros no Brics deve ser discutida exaustivamente, levando anos para ser concretizada. O Brasil, sob a liderança de Lula, tem se mostrado favorável à expansão do bloco e ao fortalecimento de alianças no Sul Global, lideradas pela China.
Além da Turquia, outros países como Colômbia, Venezuela, Cuba, Argélia, Paquistão, Tailândia e Indonésia manifestaram interesse em se juntar ao Brics. Mais de 40 nações estão na lista de possíveis candidatos desde o último ano, evidenciando o crescimento do bloco e a mudança de peças no tabuleiro geopolítico mundial.