O termo “adoção tardia” refere-se ao acolhimento de crianças com três anos ou mais, além de crianças e adolescentes com irmãos, deficiências, doenças crônicas ou necessidades específicas de saúde. Foi em 2021 que a premiação foi criada, por meio de um projeto de resolução apresentado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES), que é pai de duas crianças adotadas.
Neste ano, o Prêmio Adoção Tardia será concedido a três homenageados que se destacaram nessa área. O primeiro é o juiz Perilo Rodrigues de Lucena, do Tribunal de Justiça da Paraíba, que atua na Vara da Infância e Juventude de Campina Grande. Ele se destaca pelo seu trabalho de orientação, conscientização e estímulo à prática da adoção tardia, como no caso de Willy, um adolescente de 16 anos com hidrocefalia e paralisia cerebral que foi acolhido por uma família graças ao trabalho da vara.
O Tribunal de Justiça da Bahia também será homenageado por sua campanha “Filhos são eternos bebês”, que tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a importância da adoção tardia e incentivar o acolhimento de crianças com mais de seis anos. Por fim, a juíza Lorena Miranda Laranja do Amaral, do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, concentra seus esforços na garantia do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente, especialmente os grupos mais vulneráveis.
Essa premiação é de extrema importância para destacar e reconhecer o trabalho dessas pessoas e instituições que lutam diariamente pela integração e acolhimento de crianças e adolescentes que precisam de um lar. A iniciativa do senador Fabiano Contarato demonstra um compromisso com a proteção e bem-estar dos mais vulneráveis em nossa sociedade.