Cúpula em resort suíço discute paz na Ucrânia, sem a presença da Rússia, frustrando expectativas de avanço real.

Líderes mundiais participaram de uma reunião de cúpula em um resort suíço no último sábado, 15, para discutir a situação de guerra na Ucrânia. No entanto, a ausência da Rússia no encontro frustrou as expectativas de um avanço significativo em direção à paz.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou otimismo no início da reunião, afirmando que as conversas poderiam marcar um momento histórico. Em uma coletiva de imprensa ao lado da presidente suíça Viola Amherd, Zelensky destacou a importância dos esforços conjuntos para interromper a guerra e estabelecer uma paz justa.

Zelensky ainda ressaltou que a cúpula tinha o potencial de estabelecer as bases para o fim do conflito. Ele afirmou que, na primeira cúpula de paz, era crucial determinar os caminhos para alcançar uma paz justa, visando concluir o evento subsequente com um real término do conflito.

Apesar da tentativa de diálogo por parte de Vladimir Putin, presidente da Rússia, as propostas apresentadas por ele não contemplaram novas exigências, sendo consideradas pelo governo ucraniano como “manipuladoras” e “absurdas”.

O evento contou com a presença de diversos líderes mundiais, como representantes do Reino Unido, Equador, Quênia, e da vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris. Por outro lado, países como Índia, África do Sul e Brasil preferiram enviar representantes de escalão inferior para observar as discussões.

A China, aliada da Rússia, optou por não participar da cúpula e afirmou que qualquer processo de paz na região demandaria a participação ativa da Rússia e da Ucrânia, apresentando suas próprias ideias para resolver a situação.

Em resumo, apesar das expectativas iniciais de avanços significativos em direção à paz na Ucrânia, a ausência da Rússia na cúpula frustrou a possibilidade de um acordo concreto. Os próximos passos serão determinantes para definir o desfecho do conflito na região.

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