O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não marcará presença no encontro e será representado por seu embaixador em Berna. Esta reunião ocorre um dia depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter exigido a rendição de Kiev antes de dar início a qualquer negociação. Putin chamou a cúpula de “truque para desviar a atenção”, o que evidencia a tensão entre os líderes.
Entre as exigências de Putin para o fim da guerra que começou com a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022 está a retirada das tropas do disputado leste e sul da Ucrânia e a renúncia da adesão à Otan por parte de Kiev. Zelensky rejeitou o “ultimato” e fez menção ao estilo de Adolf Hitler, enquanto a Otan e os Estados Unidos repudiaram as condições estabelecidas por Moscou.
Além disso, os Estados Unidos anunciaram um pacote de ajuda à Ucrânia no valor de mais de 1,5 bilhão de dólares, destinado principalmente ao setor energético e assistência humanitária. O presidente Joe Biden, que não estará presente na cúpula, será representado por sua vice-presidente, Kamala Harris.
A cúpula visa preparar um caminho para a paz, que futuramente envolverá também a Rússia. No entanto, com as tensões evidenciadas nas declarações dos líderes presentes, a busca por uma resolução para o conflito na Ucrânia se mostra desafiadora e delicada. Espera-se que a reunião resulte em acordos e declarações que possam encaminhar o estabelecimento de uma paz duradoura na região.